...e depois, com bigodes de leite, pedem mais paciência e esforço ao povo, que a "vaca 'tá seca".

terça-feira, 12 de setembro de 2017

DEU RAIA!

Ainda não tinham chegado os romanos e já a espécie de promontório sobre o Guadiana era ocupada, por causa das vistas únicas, pois dava para topar a vinda dos 'maus' a quilómetros.
Enquanto houve maus, Juromenha mereceu a atenção de califas e reis, e chegou mesmo a ser palco duma dupla boda real: Afonso IV recebeu a tia de Afonso XI e, em troca, deu a este seu sobrinho a sua filha, a 'fermosíssima' Maria.
Depois acabou o perigo de invasões que mantinha o interesse das terras-sentinela e, em 1836, mais de metade dos concelhos desapareceu do mapa - quem foi fagocitado,  definhou. Juromenha foi um deles, incapaz de resistir ao darwinismo social (um excelente exemplo para a recente fusão de freguesias, esperem uns 40 anos) e a fronteira passou a ser apenas o interior.
Em 2 séculos, resta 1/7 da população e toda fora das muralhas. Lá dentro, a bandeira é nova, mas o resto são ruínas e despojos de festarolas - percebo que tenham deixado garrafas para trás, mas peúgas?
A vista continua linda.







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