...e depois, com bigodes de leite, pedem mais paciência e esforço ao povo, que a "vaca 'tá seca".

sábado, 12 de dezembro de 2009

CONTRA-REVOLUÇÃO



A frequente “troca de cromos” musicais deste blogue põe-me um bocadinho de lado, pois não sou entendido no assunto, nem sequer conheço parte das bandas. Infelizmente, na minha casa ouve-se mais música infantil.
Vou participar na brincadeira (“deixem-me brincar”, diz o miúdo posto de parte), de forma pontualíssima, e em CONTRA-MÃO.
Na minha humilde opinião, o que vos trago não tem comparação com a (melhor) música contemporânea - quantas delas sobreviverão 200 anos?

Os japoneses adoravam a Amália, mesmo sem perceberem português, pois havia a voz e a emoção. O mesmo se passa com a Ave Maria de Schubert, no alemão original ou em Latim: aperta cá dentro, percebamos ou não.
Há interpretações muito melhores, mas deixo-vos uma mais profissional e outra atraente pela frescura, insegurança e ar angelical da estudante.
Escolham uma e fechem os olhos, ou minimizem e continuem a trabalhar.

3 comentários:

  1. E sabe tão bem ouvir esta voz, Luis, nem imaginas quanto, pois estou a trabalhar, desta vez em casa e não no bunker, com a serra de Montejunto lá ao longe no meio das nuvens.
    Concordo contigo: na minha humilde opinião, a música é para se ouvir, gostar e sentir, quer sobreviva 3 minutos ou 200 anos de história.
    Isto vai dar uma posta jeitosa sobre gostar de música.

    Gouveia

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  2. quem gosta de música aprecia detudo um pouco, desde que bom. E esta é excelente. obg Luís. Abraço

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  3. Esta música foi tocada na Igreja da Graça durante o casamento de uma prima minha, no tempo em que a escadaria não tinha corrimão e metia respeito porque à beira, junto da entrada, parecia um precipício. Bem... e desataram os pais, depois os tios, os primos comigo incluido e alguns convidados a chorar, que nem umas Madalenas arrependidas ao som da acústica da Igreja a reverberar a qualidade do vinil. Ave Maria e beijinho à minha prima Madalena.

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