...e depois, com bigodes de leite, pedem mais paciência e esforço ao povo, que a "vaca 'tá seca".

terça-feira, 17 de novembro de 2009

OPINIÃO


Fátima, era um assunto que já se estava à espera.
Pois bem, eu tenho a dizer:

No meu segundo post, sobre a tourada, escrevi que poucos assuntos me levam a tomar uma posição apaixonada ou “bélica”. O casamento gay não é um deles, EU NÃO QUERO SABER, façam o que entenderem.
Eu não lhe chamava casamento – igual o que é igual, diferente o que é diferente -, mas não insisto muito, tudo bem por mim. Devo afirmar que não tenho nada a dizer sobre a homossexualidade, não é doença nem peçonha.
Quanto à adopção, tenho alguma dúvida, apenas no que diz respeito às crianças. Se há tantos que não saem do armário, por opção própria, vão levar as crianças a sair do aparador, numa sociedade fechada? E acho pessoalmente que uma mãe faz sempre falta, "com 3 letrinhas apenas se escreve a palavra, que é das mais pequenas, a melhor qu eo mundo tem", era a lengalenga. Pelo outro lado, é preferível isso a fazê-las crescer num lar público, ou deixá-las num lar disfuncional, dizem com razão os progressistas.

Mas não posso acabar sem uma grande provocação aos caros combatentes, desculpem.
Levemos à frente o raciocínio e quebremos todas as convenções: quaisquer 2 pessoas, adultas, de forma consciente e voluntária, podem casar. Concordam?
Então, porque é que um pai não pode casar com uma filha adulta, se ambos quiserem de plena vontade? Ou irmãos, como os faraós? Mãe e filha? E um homem e três mulheres, se todos estiverem de acordo?
Digam lá porque não - qual é o argumento (e não venham com a genética)? É com eles.
É um problema, quem decide e qual o limite, porque inevitavelmente há um.

Adenda: Johanna Siguidardottir é primeira-ministra da Islândia, por acaso lésbica. A parada gay de 2008 juntou 70.000 pessoas, 23% do país, e transformou-se numa festa das famílias.
Lá, este assunto já não é assunto, porque há anos muitas pessoas deram a cara e a situação tornou-se natural.

7 comentários:

  1. Nesse sentido, daqui a nada somos animais irracionais.

    É tudo ao molho!

    Mas colocando a genética no assunto, no que toca à descendência iria haver sérios problemas ou então seria tudo manipulado geneticamente.

    PG

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  2. Luís Duarte, espanta-me que uma pessoa que não quer saber do assunto tenha tanto a opinar sobre ele...:)
    Quanto á tua pequena provocação...enfim...espanta-me que um homem bem formado e inteligente, como eu te considero, me venha agora com uma conversa destas...tssssss...este tipo de argumentos cansam-me.

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  3. O texto não era assim tão grande, resume-se a "façam o que entenderem" - o que também desejas - tolerante q.b. (e 'miga, a tolerância não tem 1 sentido). Parece que passei por homofóbico, ou pelo homofóbico de serviço para se indignarem, azar. Aceito prestar-vos esse serviço, se convier.
    À provocação, e não passa disso, preferiste não responder. Não tem resposta, pois não?
    Pisei uns calos. Quantos são, quantos são?
    P.S.: Não te canses. Gosto de ti na mesma.

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  4. Não me pisaste calos nenhuns.
    Não vou esgrimir argumentos contigo sobre hipóteses absurdas e que desviam do cerne a questão.
    Não acho nada que sejas homofóbico.
    cansas-me mas gosto de ti na mesma

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  5. Amigo Luís, a mim pareceu-me teres dado logo resposta á tua "provocação", quando falas da festa das famílias na Islândia onde esta situação tornou-se natural. Na Islândia, na católica Espanha e em todos os paises onde esta situação se tornou natural, não passaram a atormentarem-se com as questões que colocas, do pai e da filha, dos irmãos ou da poligamia.
    Sabemos que não és homofóbico. Não pertences à «canga retrógrada» e parece que não queres pertencer aos «elucidados». A tua maior provocação é seres um «EU NÃO QUERO SABER, façam o que entenderem.»
    Eu também não quero saber... estou como diz a Fátima, estes argumentos cansam-me.

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  6. Luís, é provocação dizer "querem casar-se, casem-se, não tenho nada a haver com isso"?
    Fátima, quanto à provocação, é um assunto lateral e não lhe atribuí tanta importância como vocês. Não é argumento, é uma falha de lógica, que não põe em causa a luta pelo casamento gay.
    Ponto final parágrafo.

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  7. O Duarte é um irmão Libertário de Direita!

    provocando não estou a ser irónico :-)

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