O jornalista norte-americano assistiu ao vivo à revolução bolchevique, que afastou os restantes partidos do poder.
Encantado, ao jovem comunista não lhe cheirou a esturro a suspensão imediata de todos os 'jornais que incitassem à resistência dos cidadãos, ou que deformassem, conscientemente, as notícias'.
Para Reed, 'o religioso povo russo não precisava de sacerdotes para lhe abrir o caminho do céu, porque já começava a edificar na terra um reino melhor que o paraíso prometido' e 'a vitória era o fim da opressão e o início de uma era nova e feliz!'.
Compreendo a exultação do autor com a vitória dos oprimidos, mas a morte precoce impediu-o de ver o resto do filme e perceber que só houve uma troca de opressores.
É curiosa a lista do primeiro Conselho de Comissários do Povo: em 1938, 4 tinha morrido de doença (incluindo o presidente Lenine) e 8 tinham sido 'julgados' e executados por Estaline; além deste, só estava vivo Trotsky... por mais 2 anos, até levar com uma picareta na cabeça.
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