...e depois, com bigodes de leite, pedem mais paciência e esforço ao povo, que a "vaca 'tá seca".

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

OBRIGADINHO

Natal no tempo das renas gordas

Obrigado aos romanos que inventaram a festa do solstício de inverno e ao papa Júlio I que, em 350 d.c. e certamente por intervenção divina, ‘descobriu’ a data do nascimento de Jesus.
Obrigado ao criador dessa obra celestial que são os coscorões.
Obrigado Aníbal e Manuela, Guterres e Cravinho, Durão e Arnault, Sócrates e Teixeira, Passos e Gaspar. Obrigado TGV e aeroporto gorados. Obrigado Lehman Brothers, Fitch e sobejante tríade, Banif, BPN, BPP, PPP, derrapagens das obras públicas, Euro 2004, SCUTs e auto-estradas paralelas. Obrigado BES, swaps, mega-escritórios de advogados e consultores, submarinos Arpão e Tridente, sucateiro, bragaparques e pequerruchos boys dos partidos.
Se não fossem estes fofinhos (aviso: sobredose de espírito natalício), ainda o Natal andava à volta de prendas - numa profusão de fazer corar -, com o stress associado. Isso era o Natal do Passado. O Natal do Presente (e, desconfio, do Futuro) voltou a ser imaterial – a convocatória irrevogável, com data e menu fixos, para A reunião com todos os meus favoritos.
Sendo nós 15 e ½, este ano, obrigado ainda por ter máquina de lavar.
Feliz Natal.

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