A tua sogra é a tua mulher daqui a 20 anos
expressão popular
E se Marilyn não era ‘suicidada’ em 1962, e o álcool ou os barbitúricos não a levassem, mais cedo ou mais tarde? Envelhecia como as outras divas.
Na história do cinema, lembro poucas actrizes cuja sensualidade podia ombrear com essa lava de estrogénio. Vejo-me é com dificuldade em encontrar palavras com elegância q.b. para descrever o sentimento que essas mulheres ‘inspiram’ e a quem só apetece pedir colinho.
Comecemos pela mais nova, Bo Derek (1956). Aos 16 anos, roubou o marido de Linda Evans (parecida com ela, diga-se), 30 anos mais velho – tiveram que fugir para a Alemanha, até ela ser maior. Compreende-se que, na borbulhice dos meus 13 anos, a sua imagem luxuriante a cavalgar em pelo tenha ficado marcada a nitrato de prata na minha memória.
Continua bonita, mas tem os 54 anos bem medidos.
Andemos para trás. Algumas divas chegam à 4ª idade com glamour, como Lauren Bacall (1924), ou engordam e ganham rugas, mas mantêm os olhos de sonho, como Elizabeth Taylor (1932-2011). Umas bisavós com distinção.
Outras não.
Quando nasceu a sueca Anita Ekberg (1931), deus quis relembrar o significado da palavra voluptuosa. Homem que é homem (expressão paterna…) não fica indiferente à loira de farto colo, no La Dolce Vita de Federico Fellini, quando Marcello Mastroiani vai buscar leite para um gatinho e ela resolve banhar-se na Fontana di Trevi. No seu livrinho de ‘danças’ constam, além dos 2 casamentos, Mastroiani, Errol Flynn, Gary Cooper, Yul Brinner, Sinatra, Gianni Agnelli e Robert Wagner. Uma vida cheia que deixou vincos… bem visíveis.
Último exemplo, Brigitte Bardot (1934). Um pecado de mulher. Passando pelo 1º casamento com Vadin (ex de Jane Fonda e Catherine Deneuve, elevado padrão) até ao 4º, com um ex-conselheiro de le Pen, foi um arrasar de corações. Mas a idade, também para esta defensora radical dos direitos dos animais, foi madrasta.
Elizabeth Taylor (1932-2011)
Bo Derek (1956)
Anita Ekberg (1931)
Brigitte Bardot (1934)
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