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O BE, desde os tempos das ovelhinhas do PSR, é responsável pela "publicidade" política mais fresca e apelativa. O cartaz acima é um desses bons exemplos, graficamente simples, mas com mensagem.
Porém, o efeito em mim é igual à publicidade a uma marca de gim: até pode merecer o meu aplauso de pé, o problema é que não gosto de gim.
Concordo parcialmente: é um facto que o BE foi responsável por uma viragem e originalidade na "publicidade" política, mas actualmente, considero que é agressiva e quase "violenta". Os "outdoors" de campanhas anteriores eram chamativos por factos negativos, caracterizados por exclamações violentas de contra-poder. Bem sei que o BE é uma força política que será sempre de oposição e anti-poder, mas deveria reflectir sobre o efeito que tem essa "publicidade" negativa com o eleitorado indeciso, que não é pouco. Eu também não gosto de gin, enjoei quando era mais novo. Gosto mais de vodka :)
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ResponderEliminarÉ verdade, mas eu falava do efeito cromático, da simplicidade dos cartazes, que conquistam mesmo um sueco que não perceba a língua.
ResponderEliminarEu sou suspeito, mas também acho a "publicidade" do CDS muito eficaz e barata (1 cor e branco) e a mensagem (há muita gente a pensar como nós, em 2009; por ti, por nós, Portugal, agora). E o vídeo desta campanha, com os candidatos a brincarem com umas letras, já viste?
Quanto ao gim, aconteceu-me o mesmo.
Acabei de ver os vídeos das campanhas dos vários partidos e de facto, o do CDS-PP é original, simples, directo e barato (sem figurantes, só os adereços das palavras) - foi o que eu gostei mais. Palavras-chave que são usadas até à exaustão e que ficam na memória de quem vê até com alguma dinâmica (desemprego para baixo, (in)segurança) Senão fosse o azul de fundo e os sorrisos descontraídos (excepto do Paulo Portas, que só mostra o olhar por cima da palavra, um olhar de confiança), até pensava que era um vídeo do PCP:)
ResponderEliminarO vídeo do BE é um retrato do trabalho precário. Até estava a correr bem, se o Louçã não aparecesse no fim...