...e depois, com bigodes de leite, pedem mais paciência e esforço ao povo, que a "vaca 'tá seca".

domingo, 22 de maio de 2011

PUÂÂÂRTO (IV) - O PALÁCIO DA BOLSA

Perdida a Casa da Bolsa do Comércio, os mercadores do Porto passaram a discutir negócios na rua (R. dos Ingleses), mas era muito 'arejado', pelo que decidiram erguer umas instalações condignas. A Associação Comercial do Porto lançou então, a 6/10/1842, a primeira pedra do PALÁCIO DA BOLSA - numa corda bamba se equilibra a mistura de estilos, a saber, neoclássico oitocentista (dórico, jónico e corintio), toscano, neopalaciano inglês e policromático neomudéjar.

O vestíbulo da entrada dá acesso à Biblioteca, a uma loja e ao Pátio das Nações (devido ao friso superior com o escudo nacional e armas de países com relações comerciais nos idos de novecentos - Brasil, Itália, Saxe, Pérsia, Argentina, Rússia, Inglaterra, Alemanha, Suíça, Dinamarca, México, França, EUA, Grécia e Noruega), com um claustro envidraçado e uma clarabóia metálica. Aqui se fazem os banquetes.

Não posso olvidar a casa de banho, forrada a madeira e com um grande móvel para pousar casacos, luvas e bengalas, enquanto os cavalheiros se 'refrescavam'.
Pela granítica escadaria se acede à Sala de Reuniões (ou sala dourada, devido ao tecto coberto a ouro), ao gabinete do Presidente (estilo império), à Sala das Assembleias Gerais, à Sala dos Retratos e, finalmente, ao ex-libris do palácio - o octogonal Salão Nobre, mais conhecido por Salão Árabe, por causa dos caracteres que cobrem as paredes e tecto.

Convento de S.Francisco, Palácio da Bolsa e Mercado Ferreira Borges
 Pátio das Nações


 Biblioteca
Escadaria
 Sala Dourada
Sala das Audiências
Salão Árabe



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