A ONU reconhece 192 países, mais o observador Vaticano (há ainda mais 60 regiões auto-intituladas de países). No índice de desenvolvimento humano em 2006, publicado pela ONU em 2008, Portugal ocupava a 33ª em 75 posições, tendo sido ultrapassado, nesse ano, por 4 petro-Estados (na combinação da riqueza, educação e esperança média de vida). Estamos, portanto, à mesma distância da Islândia (o 1ª) e do Panamá (o 58º).
No índice de felicidade da Univ. Roterdão, Portugal ocupa a 78ª posição em 144 países, atrás do Irão e colado ao Mali e ao Laos – o 3º lugar da Colômbia deve-se ao efeito da coca, imagino. Bem acompanhados, como se vê.
Agora na Europa, uma espécie de rotary club das nações: quanto ao poder de compra standard (PCS, critério que elimina as diferenças de preços entre países), o Luxemburgo lidera (1503 PCS), a Bulgária fecha o cortejo (216 PCS) e Portugal é assim-assim (546PCS). O salário mínimo existe em 20 países da UE, por esta ordem: Luxemburgo (1570€), Irlanda (1403), Reino Unido (1361), Holanda (1301), Bélgica (1257), França (1254), Grécia (668), Espanha (666), Malta (585), Eslovénia (522), Portugal (470), Polónia (246), República Checa (288), Hungria (258), Estónia (230), Eslováquia (217), Lituânia (174), Letónia (172), Roménia (114) e Bulgária (92). Em 11º lugar, somos os últimos da Europa a 15 que existia até 2004 - é como na natação: cumprimos os mínimos para irmos aos jogos, mas ficamo-nos pelas primeiras eliminatórias.
Que quer tudo isto dizer? Devemos invejar a Noruega, onde os políticos andam de metro e a evasão fiscal é baixa, ou a Dinamarca, onde a mãe fica em casa nos primeiros anos de vida dos filhos, sem perda de rendimentos? Ou devemo-nos congratular, pois uma mulher no Sudão leva 40 chibatadas por usar calças, a nossa cleptocracia é muito mais envergonhada que em Angola, podemos manifestar o nosso desagrado sem levar porrada, como no Irão? É certo que temos Isaltinos, mas não temos Mugabes, que cuspimos no chão mas não temos pena de morte, e que existe pobreza, mas com água potável.
Tem dias em que ser o último dos primeiros é bom, tem dias em que ser o primeiro dos últimos não satisfaz. Ou o contrário, como queiram.
No índice de felicidade da Univ. Roterdão, Portugal ocupa a 78ª posição em 144 países, atrás do Irão e colado ao Mali e ao Laos – o 3º lugar da Colômbia deve-se ao efeito da coca, imagino. Bem acompanhados, como se vê.
Agora na Europa, uma espécie de rotary club das nações: quanto ao poder de compra standard (PCS, critério que elimina as diferenças de preços entre países), o Luxemburgo lidera (1503 PCS), a Bulgária fecha o cortejo (216 PCS) e Portugal é assim-assim (546PCS). O salário mínimo existe em 20 países da UE, por esta ordem: Luxemburgo (1570€), Irlanda (1403), Reino Unido (1361), Holanda (1301), Bélgica (1257), França (1254), Grécia (668), Espanha (666), Malta (585), Eslovénia (522), Portugal (470), Polónia (246), República Checa (288), Hungria (258), Estónia (230), Eslováquia (217), Lituânia (174), Letónia (172), Roménia (114) e Bulgária (92). Em 11º lugar, somos os últimos da Europa a 15 que existia até 2004 - é como na natação: cumprimos os mínimos para irmos aos jogos, mas ficamo-nos pelas primeiras eliminatórias.
Que quer tudo isto dizer? Devemos invejar a Noruega, onde os políticos andam de metro e a evasão fiscal é baixa, ou a Dinamarca, onde a mãe fica em casa nos primeiros anos de vida dos filhos, sem perda de rendimentos? Ou devemo-nos congratular, pois uma mulher no Sudão leva 40 chibatadas por usar calças, a nossa cleptocracia é muito mais envergonhada que em Angola, podemos manifestar o nosso desagrado sem levar porrada, como no Irão? É certo que temos Isaltinos, mas não temos Mugabes, que cuspimos no chão mas não temos pena de morte, e que existe pobreza, mas com água potável.
Tem dias em que ser o último dos primeiros é bom, tem dias em que ser o primeiro dos últimos não satisfaz. Ou o contrário, como queiram.