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Torre da Univ. de Coimbra (1728-33). Um dos seus sinos, usado no despertar e recolher
dos estudantes, tem por cognome estudantil a Cabra. Esta é a 4ª torre, pois logo em 1537 foi
requisitada a que havia em Lisboa, pois 'nã podia aver boa ordem sem relógio'. |
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Via latina e Pórtico central, faculdade de Direito |
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Portal da Capela de S. Miguel (1517-22). A igreja foi erguida,
sobre uma capela pré-românica dedicada ao arcanjo,
a mando do Infante D. Pedro, no 2º quartel do sec. XIV. |
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Detalhe do portal |
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Interior da Capela de S. Miguel
O orgão barroco (1733), com 2000 tubos, é ainda usado em concertos |
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Biblioteca Joanina (1716-25), estilo Rococó.
Quadro de João V de Domenico Duprà |
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Prisão académica (onde existia o cárcere do paço real)
Entre 1593 e 1773, a prisão estava sob a sala dos Capelos |
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Escadas de Minerva (1724) |
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Imagem da Sapiência, no portal intermédio das escadas |
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Paço das escolas. Fundada em 1290, por D. Dinis, os 'Estudos Gerais' foram instalados
em Lisboa, na zona do Carmo. A Universidade foi transferida para Coimbra em 1308,
voltando a Lisboa nos anos de 1338-54 e 1377-1537. |
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D. José no frontão do pórtico central via latina |
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Sala dos Capelos ou Sala Grande dos Actos (1639), na antiga sala do trono
do Paço Real da Alcáçova*. A galeria de retratos de todos os reis tem uma orgulhosa omissão, a dinastia filipina. |
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Porta férrea (1633), maneirista. Arco triunfal de dupla face, com
imagens alusivas às 4 faculdades (Leis, Teologia, Cânones e Medicina)
e a 2 reis, Dinis, que fundou a universidade, e João III, que e levou
definitivamente para Coimbra. Coroando os alçados de cada lado,
junto ao telhado, está a imagem da sapiência (abaixo) |
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Sé velha |
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Sé velha (séc. XII-XIII). A igreja-fortaleza manteva a traça românica, apesar
das 'bem-feitorias' efectuadas no séc. XVI, como o revestimento de azulejos,
a alteração da absidíolo sul, o retábulo-mor gótico ou a abertura da porta
'especiosa' renascentista. Sancho I foi aqui coroado em 1185 |
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Porta Especiosa, João de Ruão (1530) |
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Claustros da Sé velha (in. 1218), transição românico-gótica. |
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Igreja de Santa Cruz, panteão de Afonso Henriques e Sancho I
Mosteiro fundado em 1131 pelos cónegos regrantes de Sto. Agostinho
Edifício primitivo erguido em 1132-1223, reconstruído no séc. XVI. |
E A COIMBRA POPULAR
* O Paço Real das Alcáçovas foi habitação real nos séc. XII-XIV, tendo ali nascido todos os reis da 1ª dinastia, excepto D. Pedro (bem, há dúvidas quanto a Afonso Henriques, Dinis e Fernando). Mandada construir por Almansor, em 994, a alcáçova sofreu vários aumentos após a reconquista: logo em 1080, por Sesnando, Conde de Coimbra (sepultado na Sé velha), com o palácio primitivo onde Afonso Henriques instala a corte em 1130, a 1ª capela de S. Miguel, uma sala junto à muralha ocidental e uma nova cerca militar (albacar) a poente; em 1330/40, no reinado de Afonso IV, com o aumento do palácio ao longo dos flancos norte e nascente da muralha islâmica - e a construção da sala grande (base da sala dos Capelos), onde tiveram lugar as cortes de 1385 que elegeriam o Mestre de Avis rei de Portugal. Novas ampliações se devem a João I (uma ala sobre o albacar, e a prisão, sob a agora biblioteca joanina), ao seu filho D. Pedro, Duque de Coimbra (uma ala poente e uma nova capela, à custa do albacar do pai e da capela primitiva), a Manuel I e João III (telhados inclinados, coruchéus, merlões e ameias, portais, bem como a demolição da ala sul da muralha islâmica, fixando o palácio na forma em U, com uma esplanada panorâmica) e a João V (a biblioteca e a torre).
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