...e depois, com bigodes de leite, pedem mais paciência e esforço ao povo, que a "vaca 'tá seca".

sábado, 1 de junho de 2013

PANTEÕES RÉGIOS *

Sé de Braga
     Henrique de Borgonha (1066 - Astorga 1112)
     Teresa de Leão (1080 - Montederramo 1130) 

Mosteiro de Santa Cruz, Coimbra
     1 Afonso Henriques, o conquistador (Guimarães, Coimbra ou Viseu 1109 - Coimbra 1185)
     2 Sancho I, o povoador (Coimbra 1154 - Coimbra 1211)

Mosteiro de Alcobaça
     3 Afonso II, o gordo (Coimbra 1185 - Santarém 1223)
     5 Afonso III, o bolonhês (Coimbra 1210 - Coimbra 1279)
     8 Pedro, o justo (Coimbra 1320 - Estremoz 1367)

Catedral de Toledo
     4 Sancho II, o capelo (Coimbra 1209 - Toledo 1248)

Mosteiro de Odivelas
     6 Dinis, o lavrador (Lisboa? 1261 - Santarém 1325)

Sé de Lisboa
     7 Afonso IV, o bravo (Coimbra 1291 - Lisboa 1357)

Convento do Carmo, lisboa
     9 Fernando, o formoso (Coimbra ou Lisboa 1345 - Lisboa 1383)**

Mosteiro da Batalha
     10 João I, o de boa memória (Lisboa 1357 - Lisboa 1433)
     11 Duarte, o eloquente (Viseu 1391 - Tomar 1438)
     12 Afonso V, o africano (Sintra 1432 - Sintra 1481)
     13 João II, o príncipe perfeito (Lisboa 1455 - Alvor 1495)

Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa
     14 Manuel I, o venturoso (Alcochete 1469 - Lisboa 1521)
     15 João III, o colonizador (Lisboa 1502 - Lisboa 1557)
     16 Sebastião, o desejado (Lisboa 1554 - Alcácer-Quibir 1578) (?)
     17 Henrique, o casto (Lisboa 1512 - Almeirim 1580)

Mosteiro do Escorial, Madrid
     18 Filipe I (Valladolid 1527 - El Escorial, 1598)
     19 Filipe II (Madrid 1578 - Madrid 1621)
     20 Filipe III (Valladolid 1605 - Madrid 1665)

Mosteiro de S. Vicente de Fora, Lisboa
     21 João IV, o restaurador (Vila Viçosa 1604 - Sintra 1656)
     22 Afonso VI, o vitorioso (Lisboa 1643 - Sintra 1683)
     23 Pedro II, o pacífico (Lisboa 1648 - Alcântara 1706)
     24 João V, o magnânimo (Lisboa 1689 - Lisboa 1750)
     25 José, o reformador (Lisboa 1714 - Lisboa 1777)
     cs. Pedro III (Lisboa 1717 - Queluz 1786)
     27 João VI, o clemente (Lisboa 1767 - Lisboa 1826)
     29 Miguel, o absolutista (Queluz 1802 - Grão-ducado de Baden, 1866)
     30 Maria II, a educadora (Rio de Janeiro 1819 - Lisboa 1853)
     31 Pedro V, o esperançoso (Lisboa 1837 - Lisboa 1861)
     32 Luís, o popular (Lisboa 1838 - Cascais 1889)
     33 Carlos, o diplomata (Lisboa 1863 - Lisboa 1908)
     34 Manuel II, o desventurado (Lisboa 1889 - Twickenham 1932)

Basílica da Estrela, Lisboa
     26 Maria I, a piedosa (Lisboa 1734 - Rio de Janeiro 1816)

Capela Imperial, S. Paulo
     28 Pedro IV, o libertador (Queluz 1798 - Queluz 1834)

* O título panteão nacional foi atribuído apenas ao mosteiro de Santa Cruz (em 2003), e à igreja de Santa Engrácia (em 1916), onde estão enterrados 4 escritores, 1 fadista, 4 PR e 1 candidato a PR.
** Por decisão própria, Fernando foi enterrado no convento de S. Francisco, em Santarém, para onde já levara as ossadas da mãe, Constança Manuel; foi a ruína do convento que levou à sua transladação... para outras ruínas.


Mesmo quem não conheça nada da história da Portugal, o roteiro das 'últimas moradas' diz muito: a variedade duma 1ª dinastia em conquista territorial; a dinastia de Avis dividida em duas partes, uma virada para a independência e outra para as descobertas - e a clivagem passa por uma sucessão entre primos; a constância dos Braganças (precedida em Vila Viçosa, enquanto duques). 
Até as excepções são elucidativas: um Sancho II exilado pelo irmão e um Pedro IV que quis ser brasileiro.
Ao rigor 'pedagógico' só escapam Afonso VI, encarcerado em Sintra e a quem o irmão tomou o trono e a mulher, e Miguel, que perdeu a guerra civil, vindo a morrer na Alemanha.     
 
Mosteiro de Santa Cruz

Mosteiro de Alcobaça

Mosteiro de Odivelas
Sé de Lisboa

Covento do Carmo

Mosteiro da Batalha

Mosteiro dos Jerónimos

Mosteiro de São Vicente de Fora

Basílica da Estrela

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