E tão igualzinha que, poder-se-á dizer, não acrescenta nada e custa mais que uma foto ampliada. Nada mais errado, os hiperrealistas como Eley ou Monks são mestres, só uma técnica exímia consegue reproduzir tão fielmente um corpo humano - para aumentar a dificuldade, envolto em plástico translúcido.
Quem faz isto, faz qualquer coisa.
Robin Eley (1978), nascido em Londres, crescido na Austrália e com formação artística nos EUA (onde foi para estudar psicologia), 'gasta' em cada quadro cerca de 5 semanas, 90 horas por semana. Dá trabalho, mas compensa.
A série 'Singularity' tem como tema a tecnologia que, criada para aproximar as pessoas, as separa - disse Robin, 'ao reduzir as nossas comunicações a botões gosto e mensagens curtas, muita coisa se tornou invisível e que não vemos mais... geralmente as coisas mais emotivas e difíceis de lidar. isto foi a inspiração do plástico'.
Os 15 quadros foram vendidos antes de inaugurada a exposição e, irónicamente, 14 deles foram comprados por colecionadores que os viram online.
A Salutary Breeze |
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