Excerto retirado do artigo “Autarquicas Clandestinas” de João Quadros, publicado no jornal “Negócios” de 27/09/2013:
(...) a melhor cena de campanha tem Pedro Passos Coelho como protagonista. As televisões, na lógica "follow the leader" a que se limitaram, brindaram-nos com a seguinte cena.
Numa rua de Sintra, Passos Coelho segue com a comitiva, quando decide abrandar o passo e cumprimentar uma senhora de idade que estava à janela de um r/c:
Passos: Como está?
Velhota: Está cada vez pior. A minha pensão.
Velhota: Está cada vez pior. A minha pensão.
Passos: Quanto é a sua pensão?
Velhota: Hum... É das mais baixas.
Velhota: Hum... É das mais baixas.
Passos: Diga lá, quanto é a sua pensão?
Velha: Hum…
Velha: Hum…
Passos: Diga lá quanto é a sua pensão?
Velhota: 200 euros…
Velhota: 200 euros…
…(faces pálidas de pessoas acompanham PM)
Passos (feliz): Então aumentou!
Passos (feliz): Então aumentou!
E continuou, por ali fora, argumentando que os remédios estão mais baratos e a pensão, da sortuda, está mais alta.
Ora bem, é normal que um PM tome medidas com as quais não concordamos.
É possível que um PM pense coisas 'indizíveis'.
É terrível que um PM (de qualquer partido, em particular de um que tem 'social' no nome) use este argumento impiedoso e estúpido.
Pior é impossível. Mesmo.
Ora bem, é normal que um PM tome medidas com as quais não concordamos.
É possível que um PM pense coisas 'indizíveis'.
É terrível que um PM (de qualquer partido, em particular de um que tem 'social' no nome) use este argumento impiedoso e estúpido.
Pior é impossível. Mesmo.
Sem comentários:
Enviar um comentário