Ich bin ein athenischer
'Grécia permite venda de alimentos fora do prazo de validade mais baratos', titula o Jornal i de ontem.
Ao que isto chegou, numa Europa que proíbe colheres de pau.
Ao que os gregos chegaram... que triste sina ver-te assim, que sorte vil degradante... cantaria o Vasco.
Caso os outros países-membros da União europeia, repito União, aceitem isto impávidos, podem tocar os sinos: é oficial, a União morreu, R.I.P.
Na melhor das hipóteses, a Europa esfarelou, não passando dum alvo e frágil castelo com as claras a deslaçar.
E nós? Pelo caminho que isto leva, a expressão 'eu sou um eteniense' deixa de ser uma metáfora solidária. O que parece é que vai TODO o país num autocarro desgovernado pela ribanceira abaixo - lá em baixo, o Egeu! -, agarrado ao banco e a protestar (incluindo ministros), e os motoristas Passos/Gaspar aceleram, dizendo 'estejam quietos, o caminho é estreito'.
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