Sobre as PPP, já se sabe que não se podem rasgar contratos, não é legal.
Mas já podem criar-se problemas que inviabilizem o funcionamento das famílias e rasgar-se contratos sociais e laborais com as pessoas (essas, presumo que irrelevantes, e que afinal eram as gorduras do Estado), uns empecilhos à genial obra de regeneração do país.
Não houvesse meninos saídos da faculdade como assessores a ganhar 5000€ (mais 2 subsídios 'suplementares'), dessem verdadeiras machadadas na EDP e nas PPP, o corte nas fundações não fosse pífio (mantendo a fundação do Magalhães), não excluíssem os professores universitários do congelamento de progressões na FP, ou o pessoal da TAP, CGD ou Banco de Portugal da redução de salários, fossem buscar o dinheiro que evaporou no BPN, ousassem reduzir uma câmara como assinaram com a troika, em suma, dessem o exemplo e calhasse a todos, e então apertávamos o cinto com menos ira.
E, já agora, se tivesse descido o défice, era sinal que o aperto serviu para alguma coisa.
Que mais terá que acontecer para lá chegarmos?
p.s.: a propósito de justiça fiscal, em 2010 só pagaram IRS/IRC 43% das famílias e 29% das empresas, em 2011 estava estimada em 40.000 milhões de euros a economia paralela.
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