Já
que fizemos 800km directos, porque não vamos a Granada, que é já ali (a 160), perguntei. Proposta aceite depois de algumas reclamações, e reserva
telefónica (muito recomendada) em portunhol alvo de galhofa.
O perímetro do ALHAMBRA (qal'at al-Hamra, ou castelo vermelho) é grande, e deve ter vivido lá uma horda de gente, mas os Reis mouros
tinham um palácio para escapar ao bulício da cidade… a 700 metros do complexo da palácios de estilo mudéjar onde viviam.
Começado
em 1238 pelo fundador da dinastia de sultões Nasrida (em fuga de Fernando III, que já tomara Córdoba), a importância de Alhambra é
ser o último reduto dos muçulmanos na península, expulsos em 1492 pelos reis
católicos - a mãe do derrotado Rei Boabdil, ao vê-lo chorar, terá dito 'chora como uma mulher o que não soubeste defender como homem'. Daí estar cheio de turistas saudosos: imensas muçulmanas escondidas
em panos pretos, só com os olhos à mostra.
O
palácio-arena, símbolo do renascimento espanhol, foi mandado erguer por Carlos
V, quando ali passou, na volta da sua boda com Isabel de Portugal. Devaneios de
lua-de-mel.
Alhambra, nas fraldas da Serra Nevada
Oratório do Mexuar
Pátio de Arrayanes (Mirtilos) - Pórtico sul
Pátio dos Leões
Pátio dos Leões
Alcáçova/cidadela, com bairro castrense
Generalife, Pátio de Acequia
Palácio Carlos V
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