Falei há dias com um amigo beirão, que está desmotivado: concluiu ele que a política é 'pequenina', e que o PS é igual ao PSD e ao CDS. Isso não invalida que o meu amigo passe pelo congresso do partido e vá a uns jantares - mas de raspão, disse. Convém esclarecer que, com peso político familiar e próprio, foi dirigente de 2 organismos públicos até à presente praia-mar... para a sua banda.
E para onde vai essa gente? Discuti o assunto com outro amigo, a propósito do espião contratado pela ongoing. Eu concordo com a proposta comunista de legislar um período de nojo para agentes das secretas, como para os governantes - estes não devem saltar prontamente para empresas de àreas que tutelam: se os meninos não se sabem comportar, há que impor regras. O meu amigo discorda, diz que não é a lei que resolve o problema, é uma questão de consciência e de boa-fé, e fez 2 perguntas muito pertinentes: uma pessoa que sempre trabalhou na área do ambiente, aceita ser ministro da pasta e depois não pode regressar ao sector? Conta o depois mas não o antes, i.e., proíbe-se que um ministro das obras públicas vá para a soares da costa, mas já não há conflito de interesses se chegar a ministro directamente da mota-engil?
Não é irrelevante o facto deste compincha ser eleito para um cargo político executivo, vê o assunto do lado de lá.
Sem comentários:
Enviar um comentário