João Abel Manta (1928), arquitecto, pintor, cenógrafo e artista gráfico, tem uma vasta obra. Embora gostasse de ser conhecido como pintor, o seu nome é associado a painéis de azulejos, ao cartoon (termo que ajudou a divulgar, em substituição da ilustração humorística ou caricatura) e ao cartaz, político ou cultural.
Feroz anti-fascista, preso político na adolescência e julgado num processo-crime por "desrespeito" da bandeira nacional num poster de 1972, aderiu criativamente à revolução com os seus cartazes e cartoons inconfundíveis, com contornos a traço grosso, publicados n'O Jornal e no Diário de Notícias.
Em 76, desiludido com o rumo das coisas, desapareceu de cena, não mais 'intervindo'. Disse "a caricatura é extremamente eficaz para destruir qualquer coisa, mas já é difícil fazer com que ela contribua positivamente para construir outra".
Publicou 2 albuns, Cartoons (1975) e Caricaturas Portuguesas dos Anos de Salazar (1978).
Ser ou não ser Pessoa
Hamlet (e a caveira de Yorick), Shakespeare
África Minha, Karen Blixen
O inverno do nosso descontentamento, Steinbeck
Utopia, Thomas Moore
...e uma homenagem a Abel
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