O interessante são as letras pequenas. Exemplo, o inquérito da Marktest de 12 de Maio: foram inquiridas 805 pessoas, e a taxa de esforço (contactos suficientes para encontrar o tipo e o número de pessoas necessárias de acordo com a distribuição geográfica, o sexo e o escalão etário) foi de 26,6%. Outro exemplo, a sondagem Intercampus de 13 de Maio: 1029 pessoas, taxa de resposta de 47,9%, 21,2% respondeu não sabe/não responde e 22,4% respondeu nenhum/não votaria.
Façam as contas, parece pouca gente a responder mesmo, não é? Basta apanharem mais dois proto-eleitores da CDU para uma subida 'vertiginosa' nas sondagens. Eu sei que é os estudos de opinião são uma ciência e amostras pequenas são representativas - não negue à partida uma ciência que não conhece -, mas fica sempre a dúvida. Ainda por cima, há muuuita gente que decide se vai votar no próprio dia, e em quem votar na solidão da cabine - o resultado pode ser surpreendente.
O azar é que as próprias sondagens influenciam a votação, em particular no apoio ao vencedor 'anunciado'.
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