Principalmente agora que andam aí uns senhores a vasculhar a casa, onde se gasta o que não se tem, devíamos ter um bocadinho de vergonha.
Primeiro foi a festança da CRIL: é coisa pouca, mas os 50, 100 mil euros que se gasta em cada inauguração deviam ser evitados. Claro que não se dispensa o "foguetório" a 6 semanas de eleições, mas podiam imputar a conta ao Largo do Rato, na rubrica acção de campanha.
Mas a náusea veio depois: o governo decretou tolerância de ponto para amanhã à tarde. Como é que se explica aos auditores do FMI-UE que um governo insolvente dê uma borla antes de 4-quatro-4 dias de fim-de-semana prolongado????
Aliás, quem nos conduziu aqui - gastando à tripa forra o que não havia (i.e. pondo na conta) em siglas como SCUT, BPN, TGV, PPP, derrapagens nas AE, e até com o Figo - devia ser castigado.
Não sendo possível a condenação judicial por gestão danosa, eu propunha olharmos para o exemplo da revolução cultural chinesa: o encarceramento dos responsáveis em centros de reeducação.
Para aprenderem.
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Eduardo Catroga, ex-ministro das finanças, diz que "o fartar vilanagem de Sócrates foi uma tragédia nacional " e que "as gerações mais jovens deviam pôr este governo em tribunal".
ResponderEliminarO governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, disse "É crucial que os decisores de políticas e os gestores públicos prestem contas e sejam responsabilizados pela utilização que fazem dos recursos postos à sua disposição pelos contribuintes". Pim.