sexta-feira, 25 de novembro de 2011

LEI À TAXISTA

abertura da assembleia constituinte 1911

Já nada espanta na Ilha das Maravilhas. É apenas mais uma pérola do atlântico: agora que tem a maioria mais curta de sempre (25 dos 47 mandatos), o PSD da Madeira fez aprovar nova lei no parlamento regional: "os votos de cada partido presente são contados como representando o universo de votos do respectivo partido ou grupo parlamentar".
Resumindo, um único deputado pode votar por toda a sua bancada.
Passasse a prova de constitucionalidade, e poderia ir-se mais longe, basta imaginação.
Já que se parece com uma assembleia de condóminos, com votos por procuração, porque não instituir a permilagem: o voto de Jaime Ramos devia valer mais que o do ex-padre vermelho.
Ou, como nas assembleias do Sporting, o tempo de sócio (deputado) devia dar mais votos: o voto do Coelho devia valer mais que o da filha, que é debutante.
Eu cá aconselhava a bancada jardinista a abortar a ideia: já que a assembleia pode funcionar com um delegado por partido, os outros não são (mesmo) precisos para nada. Não dêem razões aos taxistas, que até fica mais barato.     


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