sábado, 26 de novembro de 2011

LUIS RAMÓN MARÍN

Luis Ramón Marín (1884-1944) foi um dos primeiros fotojornalistas espanhois e pioneiro em fotografia aérea, desde 1913.
Correspondente da família real, fotógrafo de celebridades e de anónimos (fantástica a foto do café atulhado de gente, à espera do resultado da lotaria, dado pelo telefone), acompanhou de perto a guerra civil do lado perdedor. E a sua carreira acabou.
Marín deixou 18.000 negativos organizados e com anotações. A mulher, Eduarda Plá, escondeu-os atrás duma parede da cozinha durante décadas e a filha Lucia legou-os à Fundação Pablo Iglesias (socialista fundador do PSOE e da UGT espanhola).
Das 49 fotografias da exposição "Marín. Fotografias 1908-1940", 3 foram tiradas em Portugal, após a implantação da República: o entulho no Palácio das Necessidades, bombardeado durante e revolução, um caseiro Teófilo Braga a tomar chá e Bernardino Machado com as 2 filhas.
A não perder, até 18 de Dezembro, no Centro Português de Fotografia, vulgo Cadeia da Relação do Porto.

 Palácio des Necessidades bombardeado na implantação da República. Lisboa 1910
 O Presidente Bernardino Machado e as suas filhas, 1917
 Corrida de Balões. Madrid 1913
 Rei Alfonso XIII em manobras militares. 1916
 Rei Alfonso junto da cavalariça. Madrid 1916
 Funeral de Pablo Iglesias. Madrid 1925
 Montagem da linha telefónica. Huesca 1928
 Josephine Baker. Madrid 1930
 Proclamação de 2ª República. Madrid 14-4-1931
 Proclamação da 2ª República. Madrid 14-4-1931
 Centro de recrutamento de voluntários. Madrid 1936
 Milícias comunistas. Madrid 1936
Evacuação de Teruel. 1937
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