"Para certos republicanos a República tem sido um pé de cabra com que vêem aumentando os seus haveres." Senador João de Freitas, histórico republicano, in Boletim parlamentar do Senado, 11-06-1913
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sexta-feira, 11 de março de 2011
SER OU NÃO SER
Há duas histórias engraçadas sobre Alexandre, o jovem guerreiro que conquistou meio-mundo, em passo acelerado.
Acostumado a adulações, Alexandre ouviu dizer que havia em Corinto um homem chamado Diógenes que era diferente, dera todos os seus haveres, porque achava que os interesses materiais eram uma distracção e impediam as pessoas de levarem uma vida livre e simples, e vivia semi-nu, dentro dum barril na praça da cidade. Fascinado, Alexandre acercou-se do barril e disse-lhe "gosto de ti, pede o que quiseres que eu concedo-to". O filósofo respondeu "de facto, meu senhor, há uma coisa... está a fazer-me sombra, não se coloque tanto entre mim e o sol". Alexandre terá afirmado "se não fosse Alexandre, gostava de ser Diógenes".
Depois de conquistar a Fenicia, a Assíria, o Egipto e a Mesopotâmia, províncias persas, Alexandre caminhou para o centro do império. Dário III reuniu um exército gigantesco em Gaugamela, mas enviou uma proposta aliciante: oferecia-lhe metade do império e a sua filha em casamento, se não houvesse combate. "Se eu fosse Alexandre, aceitava", tentou convencê-lo Parménio. "Também eu aceitava, se fosse Parménio", foi a resposta (a engenhosa peleja, uma das mais conhecidas da história, ditou o fim do poder persa e abriu a porta da Ásia).
Moral da história, cada um sabe de si, e Deus de todos.
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