sábado, 25 de abril de 2015

PARABÉNS POR MAIS UM ANINHO



EU GOSTO DA DEMOCRACIA.
EU GOSTO DE VOTAR.
EU GOSTO DESSE CONCEITO,
O DIREITO DE TODOS,
MESMO TODOS E DE FORMA IGUAL,
PODERMOS PARTICIPAR NA DECISÃO.
HÁ MUITOS MAS E NEM SEMPRE É ASSIM,
DIRÃO (CERTAMENTE) OS CÍNICOS,
MAS O QUE É HOJE ELEMENTAR, 
FALTOU AQUI 'HÁ ATRASADO',
COMO SE DIZ POR ESTAS BANDAS.

Ass: cidadão de gosta
que lhe peçam a opinião

terça-feira, 21 de abril de 2015

ABAIXO O IMPERIALISMO?

O fotógrafo Nuno Perestrelo tem um trabalho intitulado 'Impérios perdidos', dedicado a grandes empresas - a CUF de Alfredo da Silva (conglomerado de mais de 100 empresas), os estaleiros da Lisnave (que foram dos Mello, netos do primeiro), a Siderurgia Nacional (levantada por Champalimaud, cunhado dos segundos) e a corticeira Mundet - que, juntas, chegaram a empregar 30.000 pessoas.
Pujantes no tempo do condicionamento industrial da ditadura, as 4 empresas são agora umas carcaças abandonadas, como que à pressa, deixando como post-its cartazes políticos e de cachopas, sapatos, arquivos, móveis e máquinas caladas há muito. E fantasmas a ecoar nos pavilhões vazios. E vento a fazer trinar os vidros que ainda resistem, beliscando de quando em quando o silêncio sepulcral.
Veio a democracia, depois a 'vermelhidão' dos trabalhadores, não fosse a margem sul um bastião comunista, vieram as nacionalizações, vieram as greves, vieram as reprivatizações, e hoje desses impérios restam ruínas e despojos do pretérito.
Perestrelo nasceu em 1988, tem idade suficiente para lembrar-se das empresas abertas, mas o que assistiu foi já a um ocaso.
 












domingo, 19 de abril de 2015

UM CIGARRO E UMA SANGRIA, NÃO SABES O BEM QUE TE FAZIA

 
Damião de Góis testemunhou acerca das virtudes curativas do tabaco, na Crónica do Felicíssimo Rei D. Manuel (1566-1567), 'de cuja virtude poderia aqui por coisas milagrosas de que eu vi a experiência, principalmente em casos desesperados, de apostemas, úlceras, fístulas, caranguejas, pólipos, frenesins e outros muitos casos'.
O médico Zacuto Lusitano, em obra póstuma de 1657, entendeu que o tabaco curava casos de alopécia e de epilepsia. António Cruz, cirurgião do Hospital Real de Todos os Santos, Morato Roma, frei Manuel de Azevedo e João Curvo Semedo defenderam o seu uso para curar maleitas desde feridas, chagas e mordeduras a 'acidentes uterinos'. Pelo menos a partir de 1767, o tabaco passou a integrar os gastos despendidos com um doente mental internado no Hospital da Misericórdia de Évora.
Visão História, Abril 2015