sábado, 7 de julho de 2012

ALHAMBRA

Já que fizemos 800km directos, porque não vamos a Granada, que é já ali (a 160), perguntei. Proposta aceite depois de algumas reclamações, e reserva telefónica (muito recomendada) em portunhol alvo de galhofa. 
O perímetro do ALHAMBRA (qal'at al-Hamra, ou castelo vermelho) é grande, e deve ter vivido lá uma horda de gente, mas os Reis mouros tinham um palácio para escapar ao bulício da cidade… a 700 metros do complexo da palácios de estilo mudéjar onde viviam.
Começado em 1238 pelo fundador da dinastia de sultões Nasrida (em fuga de Fernando III, que já tomara Córdoba), a importância de Alhambra é ser o último reduto dos muçulmanos na península, expulsos em 1492 pelos reis católicos - a mãe do derrotado Rei Boabdil, ao vê-lo chorar, terá dito 'chora como uma mulher o que não soubeste defender como homem'. Daí estar cheio de turistas saudosos: imensas muçulmanas escondidas em panos pretos, só com os olhos à mostra.
O palácio-arena, símbolo do renascimento espanhol, foi mandado erguer por Carlos V, quando ali passou, na volta da sua boda com Isabel de Portugal. Devaneios de lua-de-mel.


 Alhambra, nas fraldas da Serra Nevada   
Oratório do Mexuar 
Pátio de Arrayanes (Mirtilos) - Pórtico sul 

Pátio dos Leões 
Pátio dos Leões 
Alcáçova/cidadela, com bairro castrense 
Generalife, Pátio de Acequia 

Palácio Carlos V 


Sem comentários:

Enviar um comentário