domingo, 27 de julho de 2014

O REI VERDE

Há uns meses, fui praticamente intimado a ler O Rei Verde por uma amiga, que diz ser um dos livros da sua vida (comprou outro, depois do 1º, que emprestou, ter-se perdido).
O livro do escritor francês Paul-Loup Sulitzer, de 1984, é tão improvável como o seu curriculum: dedicado à alta finança, Sulitzer já era milionário aos 17 anos, com negócios nem sempre limpos - como o escândalo Angolagate.
De que fala o livro, que o autor diz ter 80% de verdade? De Reb Michael Klimrod, um rapaz judeu, sobrevivente dum campo de concentração, que chega a NY em 1950, sem um tostão; ao fim de 6 dias, funda uma companhia de distribuição de jornais, em 6 meses tinha 58 empresas (pedia dinheiro emprestado dando como garantia os bens que ia adquirir, i.e., que ainda não tinha), e em 10 anos era o homem mais rico do mundo, tendo participações em quase tudo o que mexia. Usando testas-de-ferro, quase ninguém sabia que ele existia.
Um Rei verde, um empório gigante com pés de barro, uma teia opaca de empresas em cascata, empréstimos com garantias inexistentes, ambição e poder. Porque diabo é que me lembrei do livro agora?

3 comentários:

  1. Boas. Adoraria Ler o livro, entretanto esgotado em praticamente todas as livrarias. Tem como ajudar? Fico grato. Joel

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    1. Olá. O livro, numa edição antiga, foi-me emprestado para ler. Nunca o vi à venda, lamento.

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  2. Para mim também é o livro da minha vida- Primeiro li o livro e depois para o poder ter em minha casa fui a Biblioteca Nacional e tiraram-me fotocopias penso que é o melhor que se pode encontrar embora não seja a mesma coisa

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