A Rês Pública: POSTAIS ANTIGOS (XXXIII)

Josef Martínek, Ludvík Kosar, B. Frank, Vaclav Soledroguisto, Jaroslav Lichý, Jan Holý, Frank Kalina, Josef Langr, Jaroslav Skolnik, Karel R., Richard Stepan, Frank Springr, Alois Pilar, Josef Ulich, Václav Skodo, Artur Kohn, Anton Ulrich, todos de Nové Mesto e arredores, Josef Ruzícka de Horice, Josef Sibina e Frank Macek de Bohuslavice, Charlos Králicek de Braunau. Todos eles, e outros com nomes ilegíveis, mandaram postais para Beja, à troca por 'cromos' portugueses.

Os nomes de alguns correspondentes e de algumas terras são germânicos, não fosse este um pedaço do império austro-húngaro há 4 séculos, e colonizado por povos da germânia desde o séc. XII, a convite dos duques da Boémia (aliás, antes da chegada dos checos, já lá havia celtas germânicos). Em algumas regiões, não só o alemão era mais falado que o checo, como a gente de ascendência alemã constituia uma maioria (eram 36% dos habitantes da Boémia).

Certo é que, nesses anos de 1910-11, os postais boémios vinham da Áustria, embora cada um escrevesse à sua maneira (Bohême, Bohemija, Bohemiji, Bohemia, Böhmen, Austriche, Autriche, Austria, Austrija).

Por pouco tempo.
No rescaldo da Grande Guerra, acabava o império dos Habsburgos e nascia a Checoslováquia, 'suspensa' na 2ª guerra mundial: em 1938, com a anuência franco-inglesa, Hitler anexou a região dos Sudetas (parte da Boémia, Morávia e Silésia, as 3 regiões da Rep. Checa), onde boa parte do povo era e queria ser alemã, e depois invadiu o resto em 1939 - não sem antes a Eslováquia se separar e passar a fantoche dos nazis.

PRAGA