quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ANDAR SOBRE AS BRASAS


Como eleitor de 1/4 deste governo, é com alguma expectativa que aguardo para ver, mas de braços cruzados, que os psicólogos dizem ser uma posição defensiva e desconfiada.
O que é que já deu para ver? Roupa casual num ministério, mudança de logotipos, injecção de (+) 500 milhões no BPN para vendê-lo por 40, veto pela maioria da audição do ministro das finanças numa comissão, 7 secretárias e 11 motoristas no gabinete do PM, 7 para 11 administradores na CGD (Passos disse que bastavam 3 em cada empresa pública), férias ao fim de 2 meses no cargo, depois da intenção de manter a AR aberta em Agosto.
E, primeiro aumenta-se a receita (1/28 do rendimento anual e aumento dos transportes),  quanto à redução da despesa ou às almofadas sociais (abono dos transportes dos mais necessitados), ainda estão a tratar disso...

As minhas costelas cépticas estão a dar sinal, e isto pode dar para o torto, se a austeridade não resultar - lembra-me aquela estória do cavalo que morreu e o dono lastimou "logo agora que não comia quase nada".
Logo a seguir vem-me à tola a peça com a Dona Amélia Rey Colaço, que ela acaba abrindo os braços e exclamando "que morra de pé, como as árvores". Palmas.

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