quarta-feira, 23 de março de 2011

ELIZABETH TAYLOR HAS LEFT THE BUILDING


Volta não volta, recebo notícias do Público no telemóvel, ontem foi a da morte do Artur Agostinho, hoje foi a da Liz Taylor (17/2/1932-23/3/2011) – espero não ter que pagar o obituário -, a mulher com lábios delineados, sobrancelhas azeviche e com os olhos violeta mais bonitos do mundo.
A geração seguinte já só conhece uma senhora idosa, sempre ornada com enormes jóias, que coleccionou em quantidade e qualidade, pelas suas ocasionais aparições, pelo combate à SIDA (que ganhou visibilidade quando lhe levou um grande amigo, Rock Hudson) ou pela amizade com o Michael Jackson.
Eu lembro mais, uma actriz sensual, uma diva cabeça-de-cartaz de muitos dos melhores filmes das décadas de 50 e 60: começou a filmar aos 10 anos, fez os primeiros filmes da Lassie, Quo Vadis (um pequeno papel de prisioneira cristã na arena), Ivanhoe, A rapariga que tinha tudo, O Gigante (com James Dean), gata em Telhado de Zinco Quente, Quem tem medo de Virgínia Woolf? (pelo qual recebeu um de 3 óscares), Cleópatra (tendo sido a primeira mulher a receber 1M.USD por uma película). E, muito mais tarde, já com passe sénior para a carris, os Flinstones.
Curiosamente, a imagem que tenho dos seus papéis, sempre histérico-descompensados (mas eram todos um tanto teatrais, nesse tempo), é doutra actriz, Vivien Leigh, em E Tudo o Vento Levou.
Fora de cena, ficam na história os seus 8-oito-8 casamentos, 2 deles com Richard Burton, e o quadro de Andy Warhol tipo latas-campbell (não lhe faz justiça!), que foi a leilão no final de 2010: o preço previsto era de 8-10 M.USD, mas subiu até aos 50 milhões.
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