A WEB é um verdadeiro tesouro, temos a sorte de sabê-lo, porque vivemos sem ela, quando tínhamos que ir à biblioteca para fazer trabalhos, ou consultar a biblioteca luso-brasileira do pai - que alguns advogados usam agora para forrar um parede e dar um ar distinto.
Uma e-pen tem mais informação que a torre do tombo. E tem TUDO, num clique conhecemos o número de habitantes de Curitiba ou a taxa de bigodes na Papua Nova Guiné, a biografia de Zapata e de Idi Amin, a obra de Botero ou Giacometti, a música de bandas obscuras ou dos Marillion.
Mas há dois pequeninos pormenores, que não aparecem no contrato.
Uma e-pen tem mais informação que a torre do tombo. E tem TUDO, num clique conhecemos o número de habitantes de Curitiba ou a taxa de bigodes na Papua Nova Guiné, a biografia de Zapata e de Idi Amin, a obra de Botero ou Giacometti, a música de bandas obscuras ou dos Marillion.
Mas há dois pequeninos pormenores, que não aparecem no contrato.
Primeiro, o lixo: à frente da informação ou dos sites que procuramos, aparece um caudal de espaços de opinião ou blogues (com uma frequência cada vez maior, já repararam?) e sites muito remotamente relacionados, o que obriga a um trabalho de “catadura” para encontrarmos algo de jeito.
E depois há a falta de credenciais: entre milhões de bites sobre cada assunto, como separar o trigo do joio, e seleccionar a informação verdadeira e fundamentada?
Por mistérios insondáveis, o meu grupo profissional é considerado imprescindível à nação, razão pela qual fazemos parte do 1º grupo a tomar a vacina da gripe A, e estamos quase todos indecisos se a vamos tomar. Não só os médicos estão divididos (afinal, usam a mesma fonte que os outros, a net), como circulam filmes na Internet contraditórios, uns advogando a vacinação e desmontando maquinações, outros dispersando teorias de conspiração, incluindo a criação da doença por farmacêuticas (com a criatura sinistra Rumsfeld) e de reacções adversas da vacina. Até filmes de 1970s voltaram a circular, acerca doutro surto de gripe suína.
O risco da multiplicação de sons é o ruído, não é?
Por mistérios insondáveis, o meu grupo profissional é considerado imprescindível à nação, razão pela qual fazemos parte do 1º grupo a tomar a vacina da gripe A, e estamos quase todos indecisos se a vamos tomar. Não só os médicos estão divididos (afinal, usam a mesma fonte que os outros, a net), como circulam filmes na Internet contraditórios, uns advogando a vacinação e desmontando maquinações, outros dispersando teorias de conspiração, incluindo a criação da doença por farmacêuticas (com a criatura sinistra Rumsfeld) e de reacções adversas da vacina. Até filmes de 1970s voltaram a circular, acerca doutro surto de gripe suína.
O risco da multiplicação de sons é o ruído, não é?
com tanta informação ainda não percebi se a vacina que existe cá no burgo foi (ou não) testada...
ResponderEliminarPois nem eu Nuno... espero que sim, ou ficamos sem veterinários para os gatos :-)
ResponderEliminarEm caso de indecisão, deve-se recorrer ao mindinho :)
ResponderEliminarTenho cá o meu que diz, que a vacina é como o melhoral, não faz bem nem faz mal.
Corrijo: a "informação" a que me refiro no comentario é genérica. Não é ao post que me dirijo.
ResponderEliminarAqui está mais um artigo sobre a vacina que quero partilhar com vocês, em:
ResponderEliminarhttp://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=36315&op=all#cont
Seja como for, não me parece que seja o caso do, "não morres do mal, morres da cura".
Seleccionar informação verdadeira e fundamentada não é um exercício pós web. Muito antes da internet existir, já tinha ouvido que não se pode acreditar em tudo o que está nos livros ou na imprensa.
Gerir o medo que se instaura é que é dificil. Será que me vai cair um meteorito em cima?
Será que vou apanhar a gripe das aves ou o H1N1? Terei alguma vez comido um delicioso bife de vaca-louca?
De qualquer maneira, deve ser muito chato morrer saudável. Já estou a acender mais um cigarro...
Nem de propósito, tive que ir buscar a miúda à escola, tinha tosse e febre. Qual sala de quarentena, qual carapuça, ficou na sala das contínuas, junto de outras 5 pessoas sãs.
ResponderEliminarPerguntei-lhe se havia desinfectante de mãos na escola e se usava: sim, há, não, as funcionárias não deixam, nós que lavemos com sabão. Pi.
Desejo as mais rápidas melhoras da vossa pqnina.
ResponderEliminarAbraço